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Mostrando postagens de abril, 2014

Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

Perdi e ganhei

Já fui aquela que detinha o know-how aquela que achava que você não era bom (o suficiente) e que nada mais era tão natural como o jeito que fazia tudo, simplesmente. Tudo resumido em academia, era o lugar aconchegante fora de lá, não havia autonomia para sorrir mais adiante. Dizem que a sorte tem de suas vontades e tudo não te permite ter se, no amor, tem a vontade nos negócios não há de ter. Os outros eram só os outros... e só não foi Leoni que ensinou-me, em hora aquela mas a confiança de uma vida inteira sem o sofrimento de uma perda maior. Mas Deus quis tirar de mim a pretensão quis-me mostrar que sou tão humana e falha quanto o outro que sou o outro que estendia a mão, que julgava em silêncio mesmo afirmando: "Jamais, não!". Sou o reflexo do que não via ao espelho enfrentar minha feridas estão a mostra, as que antes não pareciam estar e há motivo pra tudo isso, há porque frágil, agora, parecer preciso corrigir defeitos pra que o outro eu ...

Telescópio

Involuntário medo não é a decisão  mais primorosa mas o tenho, não sou feita só de primor, veja bem... a sensação de não caber em mim faz-me sentir não pertencente a onde estou rezo a Deus a pedir ajuda, a suplicar Sua presença até no sono cair. incondicional Amor O tenho, como afinal deveria ser? diante de prova maior: o sofrimento, a morte, para que Seus filhos pudessem viver. nos meus dias, sim acho-me acolhida quando me encontro perdida ao olhar pro espaço ou ao menos meu arredor, se daqui a beleza, os olhos, cega, imagine de lá? wow! De algum astro a visão deve ser inimaginável, talvez eu pertença a outro lugar acima daquela estrela, à esquerda do satélite, acima das nuvens... acima da minha mente, além do que vejo, além do que penso, além do que um dia, como carne humana, fui (e serei) capaz de pintar.