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Mostrando postagens de novembro, 2021

Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

Acabou pra ser

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 fúlgido foi e será porque nem tudo dura uma vida e nem precisa durar o que queres agora importa mais mas não fujas, meu bem da intensidade que desejas só porque o que agora se mostra é pra em um minuto caber se não cabes, tu, em um minuto então não te moldas, não corta as bordas, fica inteiro inteiro é a única forma de ser tu. mas se um minuto cabe no teu dia faz dele o melhor que puderes e vive cada instante como Clarice ensinou o melhor dos olhos abertos, dos lábios cerrados do corpo desenhado  vestido? já. vai. volta.   acabou.