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Mostrando postagens de abril, 2013

Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

Máscaras em conflito

A inspiração vem de onde não deve, mas de onde mesmo deve vir? Se sentimentos alfloram em cascata e escorregam pelos pulsos, chegam as mãos, máscaras postas são ilusão; quando se pode ver através  do rosto escondido com lágrimas caindo de ofegante respiração; que deseja se guardar para um outro não ferir,  sem saber está a demonstrar o que o próximo também sente ou imagina sentir. Mas falta a certeza e sobra o futuro desenhado sabiamente por Quem pode garantir que esse baile de fantasias sucumba  reste apenas rostos, desescondidos da verdade dispostos a amar, dispostos a saber que no fim das contas, vale a pena desmascarado viver.