Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

continuação

(...) ainda é difícil enxergar olhar além do que se vê quem um dia irá saber, o horizonte, onde está? Onde reside o desejo, o futuro da memória não vivida o mar amante, o cortejo ao sol, ao fim, ao começo (da vida). Como rearranjar as pedras que nos levarão ao monte que tanto se sonha, se tudo está fora de ordem, se tudo parece se encontrar no vão. Como fazer do presente caminho pro futuro desejado, onde está esse tempo, assim, não conjugado que não se vê, mas se quer que não se apalpa, mas se sonha seremos nós eternos amantes do desejo de outrora?