Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

Birra e pressa: Biscoitos, então!



- Um sorvete
- Não, senão você não almoça.
- Mas ainda falta pro meio dia e a gente tem que aproveitar cada minuto da vida.
- Então aproveite brincando, pode aproveitar sem sorvete até o almoço.
- Mas a gente tem que aproveitar da melhor forma que puder e a melhor forma agora é com sorvete.
- E se não tivesse sorvete, como seria a melhor forma?
- Biscoitos de chocolate!
- Só o que não pode?
- Você não disse tudo que não pode, só disse que o sorvete não pode. Biscoitos então!
- Mas filho, se você comer biscoitos também não vai almoçar, mas poderá comer depois do almoço e tomar sorvete à tarde. É só esperar um pouquinho.
- Eu não devo esperar, a espera cansa.
- Você vai ver, à tarde o sorvete estará ainda mais gostoso, e você poderá saboreá-lo mais e mais.
- Você quer me convencer disso, mas eu ainda acho que é perda de tempo.

29/01/2012

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