Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

Sobre pesos e prisões

o que cansa mais que a rotina senão a tristeza?
o que exausta mais que as obrigações senão o peso que se carrega sem obrigação?
a vida é leve meu bem... leve-a como uma dádiva sem incorrer no erro de trazer para si algemas que nunca foram tuas, não abaixe a cabeça, não se submeta, não se prenda, se martirize, não deixe que te enquadrem, ouça menos, faça mais.
Arrisque mais a arrepender-se mais e se arrependerá menos porque todo o risco é válido, porque tudo é menos complicado do que parece, é menos pesado do que parece... desmistifique, sonhe, cante, dance... dance mal, dance bem... só dance.
Vá até onde ninguém foi. Seja o que ninguém um dia foi...
o que você nunca foi.


10/06/15

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