Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

Sabendo pra onde ir, só vai...

Sobre sonhos muito sei:
Travesseiros e olhos (ora) fechados,
abertos;
Ora sim...
Agora!
Hora de sonhar,
de acordar,
de fazer.
De sonho, vive, o homem
quando sabe o homem viver.
Porque de sonho, morre, o homem
quando deitado em esplêndido berço
se convence que sonho cabe na mente,
e acha que só porque sente,
verdade haverá de ser.
Mas não! Sonhar tem a ver com o corpo todo:
Com acordar, levantar, trabalhar ou mesmo cair.
(Vez que sim...)
Há de haver suor, prazer e cansaço.
Ah... se há!
E sonho só é sonho quando sai do travesseiro,
pega estrada e chega.
Onde? Me perguntas...
Te respondo com a sabedoria de capa de caderno de papelaria:
"Siga seus sonhos...eles sabem o caminho."

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