Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

Desista.


Não acredito no seu ceticismo.
Lúcida de menos, sou mais o que sonho.
Não me venha com essa de (des)significar, tudo está certo, exatamente no lugar que nunca esteve.
Se não pode ver ou sentir, sinto muito.
Sou crente demais para o que você descarta.

Olhar do ângulo errado faz do certo torto.

Seu ângulo é obtuso demais e agudo de menos. Não seja tão reto. Tão cético.
Por não saber explicar, diz-me que não é;
por não saber explicar, digo-lhe tudo que pode ser.
Porque não será agora, mas num dia que faça sentido.
Não o mate que eu não deixarei e numa gaveta estarás a salvo de seus punhos.
Não o tire assim de mim que você não conseguirá.
Quanto tempo levar, quanto dele precisar, mas ficarás comigo, estarás comigo mesmo sem saber,

tu.

Quanto a você...

Já sabe o que fazer.



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