Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

De pó em, aaatchim..., pó.

   A cada espirro, um grito (mudo). Coriza e pronto, mais um dia de bagunça... a casa cai em pó e o meu nariz em greve, os banheiros choram por todos os lados implorando banho, o chão mais parece que levou na cara uma tempestade de areia, ou terra pra ser mais específica. Não há quem não esteja, ou tenha estado há pouco, imerso no mundo das greves: É olfato, paladar... só não há greve pro sono, esse é o que parece ser mais competente e com sede de trabalho (acho que eles empacotam sonífero com nomes de xarope - um dia eu testo essa teoria, ou não).
  Enquanto isso a bagunça se espalha, a casa se espalha e a ordem vai lá longe... ôh pequeno minúsculo imóvel que não és compacto, quanto dó sinto de tu que adoece junto à teus moradores sem, ao menos, ter direito a um analgésico... mas sinto ao dizer, nada de vassouras por esses dias e nem que pudesses, não adiantaria espernear...
  Olho pela janela: Ali, ali... "Eei, volte", tento gritar, mas sem sucesso, ela disse que só volta, o mais cedo no fim de semana, de malas prontas passará esses dias em qualquer lugar longe daqui.
Sala, quarto, banheiro... em todo lugar deixou um bilhete:
"Essa tal de gripe faz mal pra pele e não quero saber de olheiras.
Att.: Sr(a) Ordem"

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