Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

(des) ritmadas palavras de perdão

não falta-me carinho a te oferecer...
não,
eu sei o quanto tu querias mais que eu fosse mais
a declarar, a demonstrar, mas
nem sempre assim vem, tão claras as palavras ou versos - talvez - que eu te diria ao ver o sol nascer, ou se pôr,
meu amor,
não faça-me só, não faça-se só, (faça)
somente o som da minha voz, com um beijo teu, calar-se,
faça minha mente não mais só imaginar-te,
querer-te um dia mais, a mais do que estes outros que estão por ter fim 
assim que estiveres próximo a mim...

a água que desce pelas torneiras e chuveiros tem sabor de saudade, tenho bebido e banhado-me demais, além da sede que um dia não lembro de ter sentido...

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