Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

E se?

E de tanto me dizer, nunca quis ouvir

Se tanto te julguei foi por não entender
Eu nunca confessaria, veja bem

"Você está certo" ah faça o favor!
O que seria mais fácil acontecer?
Cada fio meu de cabelo cair
E mesmo assim eu diria que não

Estava eu desencontrada de mim
Sendo assim como poderia concordar?
Tendo em vista escolhas descabidas
Inventando prisões desmerecidas
Versões erradas do meu ser
Enquanto vivia a falta, a ausência... Renunciando sem pestanejar, ao tempo

Como quem sucumbe a própria vontade
E desconsidera a própria importância
Raramente vive o que deseja
Tendo em vista que mal sabe
O que de fato precisa

?

"Do braço a torcer a pensar em concordar contigo..."

17/07
22:51 h

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