Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

Cuide daqui

Bata à  porta
Entre por si só e fique se quiser
(Enquanto quiser)
Sente-se, beba, coma e adormeça.
Assista tv, tome banho e permaneça.
Abra as janelas, tem suco na geladeira.
O café está pronto, o almoço e o jantar,
mas arrume a casa se desejar ficar.
Limpe a louça, o banheiro e o tapete,
quando cansar, jogue-se na rede.
Cuide bem daqui e não terás porque ir embora;
terás abrigo, terás à mim.

Comentários

  1. Saudade de entrar, jogar a mochila no canto da sala, pegar uns biscoito, sentar no sofá e conversar.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O tempo que leva (enquanto provamos)

Um direito

Acabou pra ser