Barquinho de papel (azul)

Hoje sonhei com meu avô  Que tudo preparava para encontrar minha avó  Tudo. Elevadores, espaço, bosque, casa. Tudo que ele achava que precisava. Para encontrá-la e com ela ficar - novamente. Ontem fui dormir triste e acordei feliz com o sonho. Os detalhes se sobrepuseram na memória e a narrativa não tem coesão, coerência, tampouco roteiro. Só um sentimento: amor. Quase no final do sonho ele pegava a viola e começava a tocar música autoral para ela: Barquinho de papel. Enquanto eu, de posse de um papel azul, tentava fazer um origami de barquinho com um pássaro para entregar a ele, quando terminasse de tocar. Mas eu não soube terminar, me perdi entre as dobras. Ele tocara a última estrofe quando o sonho, esse sim, terminou: "Eu ja tava estressado  Com aquele tanto de trabalho Canário é igual a soldado  Se come fora de horário  Pode até não existir" Acordei cantarolando, como moda de viola, me perguntando o que havia de romântico nesta canção. Talvez houvesse nos v...

Levante exatamente às três.


Tum... Tum... Tum... na catedral.
Trim...Trim...Trim... no despertador da cabeceira.
Cucô Cucô Cucô    no brechó do outro lado da rua.
São 3 horas.
É hora de acordar.
Hora de despertar e levantar pro dia que vai nascer.

O sol ainda não apareceu, a Lua implacável, alguém ainda dorme depois da porta ao lado.

Não são mais 3h.

Hora de dormir. Já não é perfeito. Já foi feito. Per dido tempo.

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