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Mostrando postagens de junho, 2013

'Shut up' is generally bad advice

I've lost my way some years ago when, many times, I chose not to do what I really wanted and instead followed what other people belive was the right way. And I did this so often that it became almost automatic. I didn't relised it then, but I was reproducing the way I interpreted my mom's behavior. She always made decisions based on previous experiences - if something had worked for somebody else, she would consider trying it. For a long time I wasn't able to try something new, to take risks, to give myself a chance, I was too busy seeking others people's opion, their path, their "right way". I truly believed in the ideia of something being absolute right or absolute wrong. When I finally dicovered that everything is relative, I broke. My world turned upside down and I couldn't even brush my teeth without think about it. How many opportunites did lose cause I wasn't able to follow my instincts? How many opportunites did I lose cause I let someone e...

eufórico baile à chuva

Um texto começa de onde a vida vem: inspiração ... seja do tipo Peter Pan e sua "Terra do Nunca" , seja do tipo de um pedido bem real, daqueles que seguidos  por um simples sim expulsam lágrimas dos olhos que não suportam mais tanta emoção e portanto dividem-na com o rosto, daqueles (pedidos) que o outro rosto igualmente ansioso junta-se ao primeiro banhando-se com suas lágrimas, deleitando-se com o desejo tão esperado; invejadas, as lágrimas destes olhos também saem para descobrir o porquê da euforia lá fora e juntam-se à cascata, descem pelas maçãs, dividem-se entre as maçãs dos rostos ainda colados, banham as bocas - cada uma, ainda, de um lado - escorrem para os ombros, braços entrelaçados e todo o corpo desejoso do mesmo anseio chora junto à elas, sorri junto aos lábios, as mãos que se sentem distantes da euforia vão às bochechas, chegam perto, banham-se e quando já bêbadas permitem aos olhos novamente enxergarem o que se passa, os ombros descolam-se, os braços desentr...

Desejo de Roska

Frustra-se com sua inquietação. Apaixona-se com sua inquietação. A paixão é frustrante o quanto é saborosa, ele perde-se por entre os dois sem querer deixar uma por desejar o gosto que a outra tem. Difícil e envolvente, deixa-se ser apaixonada enquanto se mantém aquém, enquanto não se envolve no que desperta, longe, perto pra ele, distante pra ela. Ele deseja-a, ele decide o desejo dela pela ausência do seu não , ela se mantém afastada com a  ausência do seu próprio sim . Ela não limita as palavras (de ambos) pois não suportaria "o que não foi dito além", não entende que seu mundo é distante do de quem a quer, e no mundo dele a negação do não é  sim , que não se argumenta com "eu não disse sim." As palavras pra ele não precisam ser ditas, ela joga os dados e enxerga exatamente os números; ela é intensa até na dúvida que desperta, por mais que consigo esteja certa da decisão tomada. Ele se confunde, não conhece suas armas. À mesa, do restaurante fino, depois...

Oração

Tropeço nas palavras que não encontro, antes eu podia escrever por qualquer coisa e hoje qualquer coisa não consigo escrever. Que seja um estágio, fase ou momento, momentaneamente se faça e logo se vá, que não dure, que não perdure, que fique obsoleto, desmanche e se perca no tempo longe de mim, bem longe; que a (des)inspiração de mim se esqueça e me abandone.  Que flores e cascatas, tortas e relógios, xícaras de café voltem a me embebedar. Amém.

Cuide daqui

Bata à  porta Entre por si só e fique se quiser (Enquanto quiser) Sente-se, beba, coma e adormeça. Assista tv, tome banho e permaneça. Abra as janelas, tem suco na geladeira. O café está pronto, o almoço e o jantar, mas arrume a casa se desejar ficar. Limpe a louça, o banheiro e o tapete, quando cansar, jogue-se na rede. Cuide bem daqui e não terás porque ir embora; terás abrigo, terás à mim.