Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2013

'Shut up' is generally bad advice

I've lost my way some years ago when, many times, I chose not to do what I really wanted and instead followed what other people belive was the right way. And I did this so often that it became almost automatic. I didn't relised it then, but I was reproducing the way I interpreted my mom's behavior. She always made decisions based on previous experiences - if something had worked for somebody else, she would consider trying it. For a long time I wasn't able to try something new, to take risks, to give myself a chance, I was too busy seeking others people's opion, their path, their "right way". I truly believed in the ideia of something being absolute right or absolute wrong. When I finally dicovered that everything is relative, I broke. My world turned upside down and I couldn't even brush my teeth without think about it. How many opportunites did lose cause I wasn't able to follow my instincts? How many opportunites did I lose cause I let someone e...

(In) cômodo

Quarto. Era o quarto cesto que ele enchia com suas ideias abortadas de textos mal terminados e pensamentos jogadas ao vento. Era no quarto parágrafo que ele estava quando arrancou aquela folha que agonizante se prendia a sua mão embebida no suor, implorando por misericórdia, implorando para não ir ao fadado destino das anteriores, implorando por uma chance de ser o que ele desejava, mas não adiantou e ainda com mais raiva pela dificuldade de dela se livrar, amassou-a como nenhuma antes e jogou no canto, o mais longe que pôde atirar. Nem o ventilador, nem a obra do prédio ao lado, nem o bebê que pedia atenção conseguiam tirar dele o silêncio que havia em sua mente e transcorria por suas mãos. Tanto tinha sido escrito e nada tinha sido dito que ele se sentia vazio e ao mesmo tempo sufocado por não ter conseguido expressar o que tanto o aborrecia.                                       ...

Paralelo

Talvez esteja presa ao que me prende por anos e faça dessa prisão meu lar; quem sabe não sou eu o carcereiro, o sequestrador a pedir resgate... posso também ser as grades, o chão e o cheiro de urina mijo (do ralo - ouso parafrasear); o afastado quarto de cativeiro que a polícia não consegue encontrar; à favor, contra a justiça (a lei dos homens, ouso corrigir), encontro-me; escondo-me; perco-me nesse lugar há tanto tempo que não sei, ao menos, quando cheguei, como vim parar: Se por um furto qualquer, um um desacato à autoridade desmerecida; Se por um sequestro relâmpago enquanto sonâmbula fazia o percurso diário, como antes disse, não me recordo, apenas acordo todos os dias e vejo os traços na parede, as negociações ao telefone e presumo as lágrimas caindo e rostos sucumbindo do outro lado da linha. Digo ter direito a uma ligação, mas não, dizem-me que não há linha - como não?- penso eu, se há uns instantes havia falatório lá fora... "estás louca, havia silêncio e na...