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Mostrando postagens de junho, 2012

'Shut up' is generally bad advice

I've lost my way some years ago when, many times, I chose not to do what I really wanted and instead followed what other people belive was the right way. And I did this so often that it became almost automatic. I didn't relised it then, but I was reproducing the way I interpreted my mom's behavior. She always made decisions based on previous experiences - if something had worked for somebody else, she would consider trying it. For a long time I wasn't able to try something new, to take risks, to give myself a chance, I was too busy seeking others people's opion, their path, their "right way". I truly believed in the ideia of something being absolute right or absolute wrong. When I finally dicovered that everything is relative, I broke. My world turned upside down and I couldn't even brush my teeth without think about it. How many opportunites did lose cause I wasn't able to follow my instincts? How many opportunites did I lose cause I let someone e...

Um lugar de linhas tracejadas, és tu.

Imóvel, daqui não sairás, permanecerás (co) migo, (co) nosco. I móvel em todas as mentes que tu estás presente, pra todo lugar que me (nos) carrega. Compacto, pequena redoma de termos e sensações plenas invadindo nosso ser, concretizando-se à cada vez que a campainha toca. Com pacto de amor, beijos e sabedoria dos tolos (que metem os pés pelas mãos antes de aprender que  pôr o dedo na tomada leva-os ao choque). És tu, com pacto, és tu móvel e Imóvel Compacto sem espaços, sem silêncio, sem frustrações. És onde encontro os dias perdidos, as noites de lágrimas secas, os sorrisos estampados, as tortas não mais nuas, as palavras mudas, os beijos cegos, os pingos de tinta nunca vistos. És meu travesseiro consolador com todas tuas gavetas, lamparinas e parapeitos. Rosas, tortas e camadas. Brancos, tortos dias sem graça: Tu faz deles melhores, dias de nuvens doces - quase algodão - desmanchando-se em chuva. És onde estou, és quem tu és por mim e por nós que quisermos. És ...

Birra e pressa: Biscoitos, então!

- Um sorvete - Não, senão você não almoça. - Mas ainda falta pro meio dia e a gente tem que aproveitar cada minuto da vida. - Então aproveite brincando, pode aproveitar sem sorvete até o almoço. - Mas a gente tem que aproveitar da melhor forma que puder e a melhor forma agora é com sorvete. - E se não tivesse sorvete, como seria a melhor forma? - Biscoitos de chocolate! - Só o que não pode? - Você não disse tudo que não pode, só disse que o sorvete não pode. Biscoitos então! - Mas filho, se você comer biscoitos também não vai almoçar, mas poderá comer depois do almoço e tomar sorvete à tarde. É só esperar um pouquinho. - Eu não devo esperar, a espera cansa. - Você vai ver, à tarde o sorvete estará ainda mais gostoso, e você poderá saboreá-lo mais e mais. - Você quer me convencer disso, mas eu ainda acho que é perda de tempo. 29/01/2012

Lareira, convite e conversa.

Sobre tortas tenho a dizer, sobre morangos e camadas coberturas  tenho a fazer e histórias das mais bem contadas. Visite-me num dia de chuva que em frente a lareira conversaremos sobre paraquedas e palavras mudas nas que mudaram vidas, focaremos. Poderás contar para mim o teu insano devaneio do ócio à ouverdose, em fim daquele inverno, sem receio. Tomaremos chá, café, sentaremos ao chão nada importará além da rima do refrão do verso, da canção, da poesia do sol, lá no alto, ao meio dia. À noite seremos os mesmos, haverá noite enquanto quisermos aqui o relógio vive infermo o atrasaremos enquanto pudermos. À nós foi investido um poder de guiar o que há de importante então só precisaremos ser amigos, compadres (ou mesmo amantes). Sobre o tempo já foi escrito sobre baterias e poder sobre cama e solstício amor, paixão, amanhecer. Noites foram contadas cobertores e janelas sobre flores mal amadas preciosas como esferas de ouro, rubi, diamante e o...