'Shut up' is generally bad advice

I've lost my way some years ago when, many times, I chose not to do what I really wanted and instead followed what other people belive was the right way. And I did this so often that it became almost automatic. I didn't relised it then, but I was reproducing the way I interpreted my mom's behavior. She always made decisions based on previous experiences - if something had worked for somebody else, she would consider trying it. For a long time I wasn't able to try something new, to take risks, to give myself a chance, I was too busy seeking others people's opion, their path, their "right way". I truly believed in the ideia of something being absolute right or absolute wrong. When I finally dicovered that everything is relative, I broke. My world turned upside down and I couldn't even brush my teeth without think about it. How many opportunites did lose cause I wasn't able to follow my instincts? How many opportunites did I lose cause I let someone e...

Você sabe, só não quer dizer...

Em 2016 minha estrada de tijolos amarelos apareceu pela primeira vez.

Feito Dora em destemido redemoinho, perdida entre mundos que nunca foram meus, conheci um sábio.
Homens de lata, espantalhos e leões viram na sequência...

Esse ser de coração partido e refeito, inquieto, insatisfeito, nem sabia que "mudaria" de nome.

E  ele me ajudou a descobrir qual era o meu.
Apresentou-me à minha monge, que hoje usa vermelho, à minha guerreira, à minha cigana.

"É o mundo dele... Só isso"
Foi uma das frases que me trouxe mais clareza antes de eu saber o que clareza significava.

Hoje sou mais de mim.
Mais escritora, mais cozinheira, mais Fafá.
Mais de tudo que eu já era e sabia.
Sábia de sabedoria que autor esqueceu de por num livro
[Ou em vários que na minha estante descansam em pé]
Hoje sei que meus pensamentos mal cabem na minha mente,
Que meu pavio é longo,
Que explodo um prédio quando ele ascende.

Que sou dedicada, apega a detalhes e consigo enxergar semelhanças entre torradas e frutas secas;
Que as nuvens na verdade desenham no ar segredos pra quem quiser ver...
porque padrões fazem parte de mim.

Mania de organizar, explicar, ensinar, detalhar... na verdade não são manias, sou eu e isso é o suficiente.

Eu sou o meu destino.

Hoje eu respeito minha história.
Meus pais são as únicas pessoas do mundo inteiro capazes de me trazerem aqui.
Eu sou meus erros. Eu sou meus acertos. Eu sou a dúvida do que é verdade. O medo do "pra sempre". A euforia pelas cores.

Obrigada, e sim... ser estranha é de fato um enorme super poder.

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