Você sabe, só não quer dizer...
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Em 2016 minha estrada de tijolos amarelos apareceu pela primeira vez.
Feito Dora em destemido redemoinho, perdida entre mundos que nunca foram meus, conheci um sábio.
Homens de lata, espantalhos e leões viram na sequência...
Esse ser de coração partido e refeito, inquieto, insatisfeito, nem sabia que "mudaria" de nome.
E ele me ajudou a descobrir qual era o meu.
Apresentou-me à minha monge, que hoje usa vermelho, à minha guerreira, à minha cigana.
"É o mundo dele... Só isso"
Foi uma das frases que me trouxe mais clareza antes de eu saber o que clareza significava.
Hoje sou mais de mim.
Mais escritora, mais cozinheira, mais Fafá.
Mais de tudo que eu já era e sabia.
Sábia de sabedoria que autor esqueceu de por num livro
[Ou em vários que na minha estante descansam em pé]
Hoje sei que meus pensamentos mal cabem na minha mente,
Que meu pavio é longo,
Que explodo um prédio quando ele ascende.
Que sou dedicada, apega a detalhes e consigo enxergar semelhanças entre torradas e frutas secas;
Que as nuvens na verdade desenham no ar segredos pra quem quiser ver...
porque padrões fazem parte de mim.
Mania de organizar, explicar, ensinar, detalhar... na verdade não são manias, sou eu e isso é o suficiente.
Eu sou o meu destino.
Hoje eu respeito minha história.
Meus pais são as únicas pessoas do mundo inteiro capazes de me trazerem aqui.
Eu sou meus erros. Eu sou meus acertos. Eu sou a dúvida do que é verdade. O medo do "pra sempre". A euforia pelas cores.
Obrigada, e sim... ser estranha é de fato um enorme super poder.
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário