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Mostrando postagens de março, 2020

'Shut up' is generally bad advice

I've lost my way some years ago when, many times, I chose not to do what I really wanted and instead followed what other people belive was the right way. And I did this so often that it became almost automatic. I didn't relised it then, but I was reproducing the way I interpreted my mom's behavior. She always made decisions based on previous experiences - if something had worked for somebody else, she would consider trying it. For a long time I wasn't able to try something new, to take risks, to give myself a chance, I was too busy seeking others people's opion, their path, their "right way". I truly believed in the ideia of something being absolute right or absolute wrong. When I finally dicovered that everything is relative, I broke. My world turned upside down and I couldn't even brush my teeth without think about it. How many opportunites did lose cause I wasn't able to follow my instincts? How many opportunites did I lose cause I let someone e...

twenty eight

Mais um mês que meu útero se despe da tarefa de gerar um novo ser. Por dois meses ele se manteve inerte,  por preguiça ou descrença, nem fez questão de se arrumar todo. Já pensando na decoração do mês que vem,  hoje ele se desarruma enquanto me contorço de dor.  Bêbados, meus hormônios dançam no meu colo. Esbarram no ponche, sangria vinho e  barris de bebedeira escorrem por mim, enquanto tento dormir. Vão descansar, por favor

Chiclete e roubo: Ainda são sete anos

Foram sete anos, ainda são. Despido de direito tu, eu nego o teu desejo. O teu roubo, sem perdas para mim. Uma noite diferente Com pessoas diferentes Uma volta para casa diferente Teu espaço se reduz a um desencontro que faz sentido apenas na tua cabeça. Já te disse isso Então escuta de uma vez São sete anos para mim. Um segundo pra tu. Um segundo és tu, pra mim

Entre palavras e tempos e uma porta (ainda) fechada

Não soube te dizer não E sim não me saía Como tivesse perdido as palavras, parece que só acordes fazem sentido agora... Queria te dizer alguma coisa Mas não sou tão esperto assim, e alguns vocábulos se perderam, coragem foi um deles . Ela não me pede por palavras Pra ela posso doar menos Talvez seja essa a decisão, porque pra ti sei que tenho pouco a oferecer. Tu me faz lembrar do que falta em mim e é mais fácil te perder do que buscar e me rasgar e me resgatar de mim. Dobrado sem jeito em papel de caderno deixou na minha bolsa, sem remetente porque até o nome perdera a capacidade de escrever. Aquela coragem  desapredinda o impossibilitara de assinar as próprias palavras tardias e que apenas repetiam tudo que eu já sabia. Não foi preciso assinatura para ter certeza que aquelas letras tremidas de arrependimento e atraso eram dele, antes amigo, hoje passado. Li três vezes o bilhete nunca recebido, como quem exige uma satisfação impossível de reconhecer em seus olhos.  A carta m...

Somehow

E teu sangue era meu também, somehow (Ainda é) E isso deveria ter nos impedido (?) Mas não a ti, de querer em outros braços Completar o teu desejo Convencendo-te de qualquer coisa, Enquanto eu dormindo sonhava contigo Indecisa do querer continuar a te ver de olhos fechados Ou renunciar ao sonhos E realmente te sentir Mas tu quis o mundo Como musa a ser servida De todos os lados Teu erro foi querer demais Sem antes merecer Exigir que o mundo servisse a ti Esse desejo que me fez ir embora E meu nome sabes e saberás Só pra lembrar todo dia Que me perdeu. Moça, meu sangue ainda é parte do teu. Mas em meu coração, tu não mais faz Morada