'Shut up' is generally bad advice

I've lost my way some years ago when, many times, I chose not to do what I really wanted and instead followed what other people belive was the right way. And I did this so often that it became almost automatic. I didn't relised it then, but I was reproducing the way I interpreted my mom's behavior. She always made decisions based on previous experiences - if something had worked for somebody else, she would consider trying it. For a long time I wasn't able to try something new, to take risks, to give myself a chance, I was too busy seeking others people's opion, their path, their "right way". I truly believed in the ideia of something being absolute right or absolute wrong. When I finally dicovered that everything is relative, I broke. My world turned upside down and I couldn't even brush my teeth without think about it. How many opportunites did lose cause I wasn't able to follow my instincts? How many opportunites did I lose cause I let someone e...

Com o vento, a vida dança

Só queria dali sair
Do lugar que não me cabia
Já não era primeira vez que tentavam aprisionar o meu ser
Liberto de alma, faltava o corpo

Fiquei

Mas logo iria

Que é isso menino? Vais levantar?
O que tens a dizer a aqueles que contigo não compartilham tua liberdade?

O que querem ouvir, apenas
a validação
das suas crenças
das certezas
que movem suas vidas

Sua liberdade não é igual a minha
E há de se respeitar 
O desejo de permanecer restrito
O maniqueísmo de Gregório
É o que por vezes os salvam deles mesmos

Minhas palavras não se baseiam em empírica memória
Mas como placebo tem o mesmo efeito sob os seus ouvidos

O ser que guardava a saída, a passagem pro mundano, continuava a nos encarar
Permaneçam, é a melhor escolha
Não há o que questionar!

Da sua crença veio a solução:
De céu e inferno nos despir
Outra história haveria de surgir
Com um terceiro sujeito
Conseguiríamos dalí sair

Temos que ir, nosso amigo nos aguarda. Não há tempo a perder, não há o que temer, a nossa volta é certa.

Placebo da verdade
Personificação da vontade (de ir embora)
O terceiro se moldava à nossa voz
De corpo, nome e necessidade

Sem tê-lo visto
Ou mesmo nos conhecer
O vigia imerso em suas crenças
Não tinha mais o que fazer

Vão, mas prometam-me voltar, é o único modo de por essa porta passar.

Com o vento, a promessa dançou
Se pousou em algum ninho, nunca soubemos
Pela porta não entrou
Liberta deve estar

Mas o que ocorrera?
Quem há de saber!
Não me cabe tal resposta
Não me cabe entender
Agora desejo apenas

De corpo e alma, 
inteiro,
Ser

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O tempo que leva (enquanto provamos)

Um direito

Barquinho de papel (azul)