'Shut up' is generally bad advice

I've lost my way some years ago when, many times, I chose not to do what I really wanted and instead followed what other people belive was the right way. And I did this so often that it became almost automatic. I didn't relised it then, but I was reproducing the way I interpreted my mom's behavior. She always made decisions based on previous experiences - if something had worked for somebody else, she would consider trying it. For a long time I wasn't able to try something new, to take risks, to give myself a chance, I was too busy seeking others people's opion, their path, their "right way". I truly believed in the ideia of something being absolute right or absolute wrong. When I finally dicovered that everything is relative, I broke. My world turned upside down and I couldn't even brush my teeth without think about it. How many opportunites did lose cause I wasn't able to follow my instincts? How many opportunites did I lose cause I let someone e...

Uma necessária satisfação.


Às vezes, a pausa é necessária e você só entende quando ela tem fim.
Pensavam que precisavam de uma rotina. Alguém havia decidido isso por eles. Decidido sobre suas vidas como se decide um sapato que se compra: Não de forma aleatória, mas sem poder prever se um dia aparecerão calos. Esse alguém não poderia (nem pode) saber que rumo tomaria suas vidas caso a rotina fosse decretada. Mas, depois de noites de sono e algumas mal dormidas, uma decisão foi tomada (por esse mesmo alguém):
 Eles são donos de suas vidas e apenas compartilham comigo momentos seus, os detalhes. A rotina é como a de todo mundo, e se fosse para contar o que todo mundo vive, não sei se eu mesma seria capaz de prometer ouvir com tanta atenção, como até agora, o que eles tiveram (e tem) a me dizer. Justamente para ouvir o que há de singular que eu tomei (e tomo) xícaras e xícaras de chá, chocolate quente ou café, em frente a lareira enquanto meus ouvidos permanecem atentos às palavras ditas, meus olhos desenham todas as cenas (pixel por pixel) e minha mão, destra mão, empunha uma caneta, ainda em pena, para contar a ti toda experiência das tardes, manhãs, madrugadas ou noites que passo com esses novos amigos que já faziam parte de minha vida e eu, ainda, não havia descoberto.

                A lenha queima, o cheiro do café permeia, invade minha respiração: É hora de voltar, é hora de ouvir novas histórias, singulares detalhes.

                                                                                                                                             24/01/2012

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