'Shut up' is generally bad advice

I've lost my way some years ago when, many times, I chose not to do what I really wanted and instead followed what other people belive was the right way. And I did this so often that it became almost automatic. I didn't relised it then, but I was reproducing the way I interpreted my mom's behavior. She always made decisions based on previous experiences - if something had worked for somebody else, she would consider trying it. For a long time I wasn't able to try something new, to take risks, to give myself a chance, I was too busy seeking others people's opion, their path, their "right way". I truly believed in the ideia of something being absolute right or absolute wrong. When I finally dicovered that everything is relative, I broke. My world turned upside down and I couldn't even brush my teeth without think about it. How many opportunites did lose cause I wasn't able to follow my instincts? How many opportunites did I lose cause I let someone e...

Branco nº 2.


    Como não podia deixar de fazer jus ao dia, andei pela cozinha, pelo quarto... Mas foi mesmo na varanda, no suporte da lamparina que enconterei:

“- Roube-me um beijo.
(...)
Ele se aproxima, olha fixamente, pensa no pescoço, lembra-se da advertência, decide pelos ombros, chega mais perto, deixa sua respiração tocá-la, torna olhá-la, sua respiração cada vez mais próxima, ele pode sentir o hálito dela, ela pode ouvir os batimentos dele, ela fecha os olhos, um milhão de coisas pela cabeça dele, suas mãos antes nos ombros dela agora sobem para nuca, ele fecha os olhos-ainda pode vê-la- a ansiedade a toma- Ele conseguirá?- Ele treme, ele abre os olhos, ele recua. Ela não sente mais a respiração dele. Ela não sente mais as mãos dele em sua nuca. Ela abre os olhos. Ela o avista. Ela não entende. O Silêncio também não palpita. Ele pega o guardanapo na mesa e começa a mexer, amassá-lo, talvez. Ela se refaz e admite o fracasso de seu aluno. Ele estende as mãos: Uma rosa e um papel escrito. Ela recebe e não enxerga mais nada. Percebe os traços. Olha para o lado: Uma cadeira vazia.
(...)
Desculpe, não posso. Talvez um dia diga que a amo. Talvez um dia entregue uma rosa e fuja para não encarar seus olhos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O tempo que leva (enquanto provamos)

Um direito

Barquinho de papel (azul)