'Shut up' is generally bad advice

I've lost my way some years ago when, many times, I chose not to do what I really wanted and instead followed what other people belive was the right way. And I did this so often that it became almost automatic. I didn't relised it then, but I was reproducing the way I interpreted my mom's behavior. She always made decisions based on previous experiences - if something had worked for somebody else, she would consider trying it. For a long time I wasn't able to try something new, to take risks, to give myself a chance, I was too busy seeking others people's opion, their path, their "right way". I truly believed in the ideia of something being absolute right or absolute wrong. When I finally dicovered that everything is relative, I broke. My world turned upside down and I couldn't even brush my teeth without think about it. How many opportunites did lose cause I wasn't able to follow my instincts? How many opportunites did I lose cause I let someone e...

Outros degraus, um corrimão.

O conhecimento traz o gosto.
O gosto, o perfeccionismo
e dele  vem a dedicação, ou será o contrário?
Especificamente, o viaduto não será alterado pela ordem dos tratores (poderia ser o produto e seus fatores e as cores, mais uma vez, não mudariam).
Nesse caminho a gente perde, mas aprende que decisões são excludentes e as prioridades devem compor, senão os degraus, o corrimão da escada. 
Bom que seja o corrimão, daí a gente se apoia e não caí. Daí a gente se segura e pode até dançar uma valsa, um forró mais descomprometido ou mesmo um tango com uma rosa na boca, se o caso for de sedução.
Se o problema do futuro é a gente não saber quando as prioridades vão mudar,  o presente nos intimida à escolher mesmo sem saber se de fato iremos acordar, se os ponteiros vão avançar, se a gente vai gostar de quem a gente já gostou, se a Terra, enfim, continuará girando.
Mas não importa e nunca importou. O futuro está onde nunca esteve, já que ainda não passou, de pretérito nada tem, conjugado não pode ser, calado permanecerá até que presente se torne e conceba que, de fato, nunca será o futuro, como um dia sonhou.
Daí não importa se vivos estaremos ou parados ficaremos, já que o vinil que hoje embala teu sono não estará para teu neto escutar e nem assim tuas noites devem ser privadas dele.
 Então já que futuro não pode ser e do passado a gente só tem as lembranças, do presente fiquemos com o gosto, o gosto de gostar do gosto que tem.

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